Fortune 500: 56% das Empresas Veem IA como Risco em 2024

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Estátua do Touro de Ourto - IA

Em um giro surpreendente, 56% das empresas da Fortune 500 agora veem a Inteligência Artificial (IA) como um risco significativo para seus negócios, uma mudança drástica em relação aos apenas 9% que compartilhavam dessa preocupação em 2022, o ano em que o ChatGPT foi lançado.

Por que a IA é Visto como um Risco pelas Gigantes Corporativas?

Há apenas dois anos, a IA era amplamente considerada uma ferramenta poderosa para impulsionar a produtividade, a inovação e a capacidade operacional. No entanto, o cenário mudou dramaticamente. Hoje, mais da metade das maiores corporações do mundo acredita que questões legais, regulatórias, de cibersegurança, além de desafios relacionados à competição, inovação, ética e custos crescentes, tornam a IA mais arriscada do que benéfica.

As preocupações são especialmente pronunciadas em setores específicos. Empresas de mídia e entretenimento lideram a lista, com 91% expressando sérias preocupações sobre o uso de IA. O setor de software e tecnologia também está em alerta, com 86% das empresas temendo o impacto da IA em seus negócios. Outras indústrias, como telecomunicações, saúde, serviços financeiros, varejo, consumo e aeroespacial, também compartilham preocupações significativas, com mais da metade das empresas em cada setor reconhecendo os riscos associados à IA.

Exemplos de Preocupações com IA Entre as Maiores Empresas

Diversas empresas influentes mencionaram a IA como um potencial risco em seus relatórios anuais recentes. A Netflix, por exemplo, levantou a preocupação de que concorrentes utilizando IA poderiam obter uma vantagem competitiva, afetando negativamente sua “capacidade de competir de forma eficaz” e prejudicando suas operações. A Disney, por sua vez, alertou que a IA poderia impactar seu modelo de negócios e a maneira como cria seus produtos de entretenimento, especialmente porque “as regras que regem o desenvolvimento de novas tecnologias permanecem indefinidas.”

No setor de software, a Salesforce destacou que a adoção de IA “apresenta questões éticas emergentes” relacionadas à coleta e privacidade de dados. Já a Motorola, uma empresa de telecomunicações, expressou preocupações de que a IA, por não operar sempre como esperado, poderia utilizar conjuntos de dados insuficientes ou que contêm informações ilegais, tendenciosas, prejudiciais ou ofensivas, o que poderia impactar negativamente os lucros e a reputação da empresa.

A Nova Realidade da IA no Mundo Corporativo

Essa mudança na percepção sobre a IA entre as maiores empresas do mundo ressalta a complexidade de implementar essa tecnologia em grande escala. Enquanto a IA ainda oferece vastas oportunidades para inovação e crescimento, as preocupações em torno de sua aplicação e os riscos associados estão cada vez mais evidentes. Empresas que antes viam a IA como uma solução para aumentar a eficiência agora enfrentam o desafio de navegar pelas complexidades éticas, legais e operacionais que a tecnologia traz.

A transição da IA de uma ferramenta promissora para um potencial risco coloca as empresas diante de novas decisões estratégicas. Como essas corporações irão equilibrar os benefícios e os perigos associados à IA será um dos grandes desafios da próxima década.

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Por André Cardia

André Cardia, graduado em Tecnologia em Rede de Computadores (UNISENAI), pós-graduado em Ciência de Dados e Inteligência Artificial (UNISENAI-2023), pós-graduado em Gestão de Mídias digitais e Marketing Digital (UNISUL-2019). Certificado em Deep Learning (NVIDIA-2023).

Possui certificação em Deep Learning (NVIDIA-2023), além de diversas certificações Google Ads como Search, Display e Shopping.

Atua como membro do Núcleo do Inovação e Tecnologia (CDL-Florianópolis) e presidente estadual da ANAMID (ANAMID-SC);

André é Founder & CEO da C4 Marketing e Co-founder e CPO da AINEWS. Já ministrou diversos treinamentos e palestras sobre Inteligência Artificial e Marketing Digital.

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André Cardia, graduado em Tecnologia em Rede de Computadores (UNISENAI), pós-graduado em Ciência de Dados e Inteligência Artificial (UNISENAI-2023), pós-graduado em Gestão de Mídias digitais e Marketing Digital (UNISUL-2019). Certificado em Deep Learning (NVIDIA-2023).

Possui certificação em Deep Learning (NVIDIA-2023), além de diversas certificações Google Ads como Search, Display e Shopping.

Atua como membro do Núcleo do Inovação e Tecnologia (CDL-Florianópolis) e presidente estadual da ANAMID (ANAMID-SC);

André é Founder & CEO da C4 Marketing e Co-founder e CPO da AINEWS. Já ministrou diversos treinamentos e palestras sobre Inteligência Artificial e Marketing Digital.

Importante: os comentários e opiniões contidos neste texto são responsabilidade do autor e não necessariamente refletem a opinião da AINEWS ou de seus controladores.

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