A China está utilizando a inteligência artificial militar de código aberto da Meta, conhecida como modelo Llama, em aplicações militares.
De acordo com um relatório, o Exército Popular de Libertação (PLA) está desenvolvendo uma ferramenta chamada “ChatBIT” para apoiar decisões militares e reunir inteligência.
Essa descoberta levanta preocupações de segurança, especialmente porque o modelo foi disponibilizado publicamente pela Meta.
Conforme a Meta revelou, o modelo Llama foi lançado para fomentar inovação e permitir que a comunidade global avançasse na criação de IA.
Entretanto, a China rapidamente aproveitou essa abertura.
O ex-vice-primeiro-ministro do Reino Unido e atual presidente de relações globais da Meta, Nick Clegg, defende que modelos abertos fortalecem a segurança e a liderança dos Estados Unidos em IA.
A Meta, entretanto, parece enfrentar um dilema ao tentar equilibrar a abertura com a proteção de interesses nacionais.
Impacto na Segurança Nacional uso de Inteligência Artificial Militar
Não apenas a presença militar chinesa no uso de IA é um desafio para os EUA.
Mas também o papel das empresas americanas de tecnologia ao permitir acesso a esses recursos.
A administração Biden está formulando medidas para restringir o investimento dos EUA em tecnologias chinesas de IA.
Uma resposta direta a possíveis riscos de segurança nacional.
Contudo, a Meta acredita que a IA aberta é relativamente insignificante para os avanços militares chineses, considerando o investimento pesado da China em tecnologia própria.
Além disso, a Meta enfrenta questionamentos sobre o cumprimento de suas políticas de uso, que proíbem a aplicação de IA em finalidades militares e espionagem.
Apesar das restrições, essas políticas mostram-se ineficazes no contexto de código aberto.
Controle de IA e Rivalidade Global
No cenário internacional, tanto os EUA quanto a China competem para consolidar suas posições em inteligência artificial.
A abordagem da Meta em liberar IA aberta levanta questões de até que ponto o controle é possível quando outros países, como a China, investem em massa em IA avançada.
Conclusão
A utilização da IA aberta da Meta pela China representa um exemplo crítico de como as grandes empresas de tecnologia enfrentam desafios ao tentar promover inovação global sem comprometer a segurança.
