A Activision confirmou o uso de IA em jogos como Call of Duty. A revelação surgiu após meses de especulação dos fãs. Assim, a empresa atualizou sua página no Steam com um aviso oficial. O texto diz que “a equipe usa ferramentas de IA generativa para desenvolver assets”. Isso marca um ponto de virada na indústria.
Primeiramente, jogadores notaram sinais em artes do game. Por exemplo, um loading screen de Natal mostrou um zumbi com seis dedos. Conforme as suspeitas cresciam, fãs criticaram a falta de transparência. Afinal, Call of Duty é uma franquia bilionária. Eles esperam qualidade, não atalhos tecnológicos.
IA em Jogos Gera Polêmica na Comunidade
O uso de IA em jogos não é novidade, mas causa debate. No caso de Call of Duty: Black Ops 6, artes como calling cards levantaram dúvidas. Ademais, a Activision não detalhou quais assets usam IA. Isso frustra jogadores que pagam por conteúdos premium.
E a polêmica não para aí. A IA muitas vezes falha em detalhes, como mãos estranhas. Todavia, a Activision manteve silêncio até o Steam exigir clareza. Desde janeiro de 2024, a plataforma obriga devs a revelar uso de IA. Portanto, a confissão veio por pressão externa.
Enquanto isso, a indústria observa os impactos. A IA promete agilizar criação de assets. Mas também ameaça empregos de artistas. Porquanto, o caso da Activision reacende discussões éticas. Será que a tecnologia substituirá o toque humano?
Por fim, Call of Duty não está sozinho. Outras empresas exploram IA generativa. Contudo, a falta de transparência irrita fãs. Eles querem saber o que compram. A franquia agora enfrenta um desafio: equilibrar inovação e confiança.
Enfim, o futuro da IA nos games é promissor. Mas exige diálogo aberto com os jogadores. A Activision deu o primeiro passo ao admitir o uso. Cabe a ela provar que IA em jogos pode somar, não subtrair.